No final do mês de abril, um aterro sanitário em Nova Delhi, capital da Índia, entrou em combustão espontânea despejando fumaça tóxica no ar por três dias seguidos. Segundo informações da agencia de notícias ABC, o aterro sanitário se assemelha ao que conhecemos no Brasil como lixão, reunindo uma montanha de lixo mais alta que um prédio de 17 andares e mais largo que 50 campos de futebol. O fogo teria começado devido à combustão espontânea do metano (CH4), gás liberado pela decomposição da matéria orgânica, em meio a uma onda de calor intensa presente na região.
A realidade de um lixão é bem diferente de um aterro sanitário. Isso porque, os aterros são desenhados com drenos para a captação e destinação do gás produzido naturalmente pela decomposição da matéria orgânica. Entretanto, o Brasil ainda enfrenta grandes desafios para a destinação correta do lixo. A cada 10 locais de destinação final do lixo, sete são lixões, e exitem apenas 652 aterros sanitários para um total de 5.570 municípios.
A notícia abre espaço para a reflexão acerca da destinação correta do lixo, dos problemas gerados pela falta de estrutura na captação do gás metano e sobre potencial desperdiçado quanto ao uso do gás.
Se por um lado a construção de aterros sanitários eliminaria os riscos de vermos cenas como a de Nova Delhi acontecerem no Brasil, por outro lado, atualmente, apenas 71 aterros, dos 652 existentes, aproveitam o potencial do gás metano com plantas de biogás, convertendo o gás em fonte de eletricidade e geração de calor. Mais do que segurança, o biogás representa um grande campo de negócios a ser explorado no país, com um potencial estimado de cerca de 70 milhões de m³/dia, mais do dobro do gás natural importado da Bolívia.
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Fontes: Live Science; Correio Braziliense; GNPW Group; SNIS
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